terça-feira, 19 de abril de 2016

Querem coibir o uso popular da internet.

Brincando com a calculadora um pouco.

Suponha que contratou 10 MB/s com franquia de 100 GB. Usando plenamente a franquia se esgota em 2h46m. Ou seja, não durou sequer um dia.

Daí, para aproveitar o mês todo sem esgotar a franquia, 30 dias, sua velocidade média terá que ser de 38,6 kB/s. Pior que a linha discada de antigamente, e não está recebendo a velocidade contratada.

Alguém está tentando, de forma não muito escondida, impedir o acesso pleno à internet.

E não é só na navegação e downloads que se gasta. Windows tem o péssimo costume de baixar atualizações escondido, e muitos programas e serviços ficam tagarelando com diversos servidores sem que se perceba. Quem se interessa pode monitorar com p/ex. Wireshark.
Duvido que a intenção seja apenas de proteger os bolsos das operadoras. É via internet que se troca informações, organiza manifestações e outras atividades políticamente sensíveis. É de muito interesse do governo atrapalhar isso ao máximo.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Sites freela, chantagens e malandragens.

Então, inscreve-se em alguns sites de intermediação, brasileiros e estrangeiros.

Um dos sites (brasileiro) manda um mail: "Excelente oportunidade para você, aproveite logo!". Vai lá ver, parece bom mesmo. Calcula honorários razoáveis e clica no botão 'ofertar'. Daí abre um quadrinho "Exclusivo para assinantes Premium. Assine já!". Já começa um sentimento ruim, por que não avisaram quando me inscrevi, ou no mail?

Bem, vai lá ver sobre assinaturas. R$20,00 por mês, razoável. Clica em assinar. Abre a tela com as opções de pagamento. Nos detalhes das opções se vê que os R$20,00 se refere a assinatura de 6 meses, por um total de R$120,00. E vai descontar tudo duma vez. Bem que desconfiei e li com atenção, estava meio escondido em outras informações em letras miúdas.

Então, opção de 3 meses, R$40,00 por mês. Não muda nem as moscas.

Por último, 1 mês. Ha! R$80,00! Esqueça.

Não teria problema se tivessem avisado sobre esses pequenos detalhes logo de cara, mas fazem a gente passar por um longo e ardiloso processo até descobrir a arapuca.

Fica a sensação de ser aquela menininha que o 'tiozinho' está acenando um docinho na cara. Estende a mão para pegar e ele tira rapidinho. "Ã-ã-ã-ã, te quero ver nua primeiro".

Ainda por cima, por mais que se pague não oferecem garantia nenhuma de entrar serviços em quantidade razoável e muito menos de efetivamente contratar algum que pague o bastante para compensar o custo. No mercado atual tem muito moleque querendo pagar R$5,00 por artigo de 1000 palavras, e ainda acha caro.

Outro site (brasileiro) até que é razoável, a maior parte dos serviços dá para ofertar sem problema. Mas às vezes aparece um "Só para quem passou no nosso teste de habilidade em isso ou aquilo. Vinte reau". VTNC.

Por aí vai.

Não digo que os sites estrangeiros sejam sem algumas cobranças, mas tendem a ser mais objetivos e diretos. Também dependem menos de assinaturas, intermediam não só os serviços, mas também os pagamentos, tirando uma porcentagem. Isso previne o contratante de passar a perna, e é mais justo. É de interesse deles de maximizar as contratações, os brasileiros não precisam estar nem aí, descontando do cartão da gente dando pouca contrapartida.

sábado, 9 de abril de 2016

O piso mais liso do mundo.

Estou flutuando pelo vazio, sentado num sofá. Em cima, uma lona prateada ondula na brisa. É o protótipo de uma vela solar. A cadeira desliza pela escuridão, nada para detê-la de seguir assim pela eternidade.

A estranha sensação de estar voando pelo espaço numa almofada é extremamente relaxante, desorienta mas sem causar vertigens. A suavidade do movimento faz minha companheira no sofá, uma engenheira da NASA, sentar com as pernas cruzadas e os olhos fechados, como num trance zen, enquanto deslizamos pelo escuro.

Infelizmente, num tempo curto demais, nosso sofá espacial encosta na plataforma de embarque e voltamos à terra firme na área do piso liso na Marshall Spaceflight Center em Huntsville Alabama.

Apesar da sensação de estar voando pelo espaço, o sofá espacial da NASA estava na realidade voando sobre jatos de ar comprimido uma fração de milímetro em cima de uma superfície polida, perfeitamente lisa. Imagine uma mesa de air hockey onde o puck, em vez da mesa, produz o jato de ar.

O Piso Liso é reconhecido como a superfície mais lisa do mundo. Feita de resina epóxica preta, cobre a base de um galpão de 26 metros. Pode-se movimentar objetos sobre ela numa plataforma pneumática sem atrito. Isso significa que uma vez algo se move, segue em movimento até colidir com outro objeto, exatamente como faria no espaço.

O sofá é usado para demonstrar a área para visitantes, mas o piso liso foi desenvolvido para testar sistemas de engate de espaçonaves e outros projetos e ideias.

"Não podemos deslocar verticalmente, mas podemos deslocar em todas as outras dimensões", diz Thomas Bryan, o engenheiro sênior responsável pelo piso liso, que guiou nossa viagem no sofá nos empurrando pelo galpão com o dedo. É um excelente meio de simular movimentos no espaço. "De fato é o que usamos para simular espaçonaves".

O piso liso está no momento sendo usado para desenvolver espaçonaves capazes de interceptar e capturar satélites mortos e demais lixo espacial. Se acoplariam aos satélites mortos, puxando-os até a atmosfera onde queimariam.

Com o piso preto polido, paredes sem janelas, holofotes parecendo estrelas e a reluzente vela solar, tudo se parece espacial e futurístico. No entanto, um aspecto dessa área de testes incomum demonstra que mesmo as tecnologias avançadas da NASA têm que lidar com problemas terráqueas.

"O nosso maior problema foi por causa dos gatos", admite Bryan, apontando o dedo para linhas de manchas atravessando parte do piso. "Aquilo são pegadas de gato - eles viviam nos túneis do prédio e de noite fizeram disso seu playroom".

"As pegadas fizeram o epóxi expandir", ele explica. "Nos colocamos barreiras para impedi-los, mas agora temos uma memória permanente das suas pegadas".

O porquê dos gatos gostarem tanto é compreensível. Eu podia passar horas aqui, deslizando no sofá sem atrito pelo piso mais liso da América

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Whatsapp implementa criptografia ponta-a-ponta

Nesta terça-feira Whatsapp, o aplicativo de mensagens do Facebook usado por mais de um bilhão de pessoas, implementou criptografia total no seu serviço, garantindo que só o remetente e o receptor possam ler as mensagens enviadas.

Conhecido como “criptografia ponta-a-ponta”, se aplica a fotos, vídeos e mensagens de grupo enviados entre usuários em mais de 50 línguas pelo mundo, incluindo Índia, Brasil e Europa. Anteriormente apenas textos entre indivíduos eram completamente criptografados.

“Todos os dias temos relatórios de informações sensíveis sendo acessados indevidamente ou furtados”, Whatsapp declarou num blog post. “Nos próximos anos as comunicações e dados digitais das pessoas serão cada vez mais vulneráveis a ataques.”

“A criptografia ponta-a-ponta nos protege destas vulnerabilidades”, informa a empresa.

A ação põe Whatsapp no impasse entre empresas de tecnologia e investigadores criminais sobre o acesso a dados digitais. Um impasse que coloca as ideias libertárias do Vale de Silício contra as preocupações com a segurança nacional do governo federal. Criptografia mais eficiente torna difícil ou impossível para as agências interceptarem as mensagens do Whatsapp para investigações.

O governo também teve problemas semelhantes com empresas como Telegram, Signal e Wickr Me, serviços de mensagens que oferecem opções de criptografia.

O debate sobre o acesso a dados digitais eclodiu em fevereiro quando no ano passado a corte federal de Califórnia mandou a Apple ajudar em abrir um iPhone pertencente ao atirador no massacre de San Bernardino em Califórnia. O diretor geral da Apple, Timothy D. Cook resistiu à ordem, alegando a necessidade da empresa proteger os indivíduos. Agentes da lei, incluindo o diretor da FBI James B. Comey criticaram a criptografia como um impedimento a investigações, incluindo terrorismo.

Há um mês num comício o presidente Obama se opôs à postura das empresas de tecnologia em relação à criptografia. Em seguida o departamento de justiça cancelou a demanda de a Apple abrir o iPhone, dizendo ter encontrado outro meio, não revelado, para entrar no aparelho.

A FBI se preocupa principalmente com a criptografia do Whatsapp, por causa do enorme número de usuários e o grande alcance internacional. Com o crescimento das comunicações através de serviços de mensagens, textos, vídeos, fotografias etc. criptografados podem se tornar mais problemáticos para as forças da lei do que dispositivos bloqueados. A criptografia do Whatsapp será habilitada por padrão, o usuário não precisa intervir manualmente.

Já antes o Whatsapp esteve em conflito com a lei sobre os dados digitais. Há um mês a polícia federal prendeu um executivo do Facebook por não revelar informações de uma conta do Whatsapp numa investigação de tráfico de drogas. O executivo foi posteriormente liberado.

Nos Estados Unidos o departamento de justiça está discutindo como proceder numa investigação criminal onde um juiz federal aprovou a escuta telefônica, mas a criptografia do Whatsapp frustrou os investigadores.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

The Ongoing Saga of Gladys and Plod, part 4

return the Bronx statute of the 16th century to its rightful place viz the Lord Chancellor's very deep and very moist depository. Meanwhile, Gladys has demonstrated her new Bavarian technique to the ho, who thought it a marvelous idea.

They called Plod and asked him to pick up Bernadette Bernadotte of Bern on the way, and come over to the stage to demonstrate his own version of the ho followed by Bernadette Bernadotte of Bern performing a duo pole dance with the ho, while Gladys and Plod were apprehended by the bouncer for the small sachet found in the lining of Gladys' padded bra which she'd placed there the night before during a clandestine meeting with the geezer with the Ford Capri. However, Plod protested innocence despite traces on his waistcoat, indicative of having had contact with Glady's generous cleavage and extracting the car keys which she habitually stored there.

Picking up the ho, they hoofed it to the car park just in time to be intercepted by their favourite dwarf who asked to be thrown a coming out party for his debutant twin sisters, but for Plod the game was on, he needed a swift getaway in order to catch the ho before it started to rain. After a few circuits around the town square he caught her, and together they walked to what later, in court, became known as a public poll investigating public opinion on the use of mustard as a substitute for Vick's vaporub for the treatment of the underlying cause of Plod's irritable itch on his nose and his reading of surreal poetry by the light of the silvery moon that shone brightly on Plod's Austin Allegro, parked in a disabled bay in readiness to deliver the box of Cadbury's Milk Tray that had by now become a gooey mess that the dwarf and the ho were merrily smearing on each other, in preparation for their participation in the "Bake Off" tv programme.

Plod has not been seen on screen since the incident with the Welsh rabbit that Glady's was about to do a Ronnie Pickering on, but instead she decided to wait for Plod to return from his covert liaison with her at no 29. Instead, however, she put on her comfy bunny slippers, opened a family packet of Haribos and signed on to her Tinder account; she thought wistfully, Plod can go and while he's gone maybe she can persuade the dwarf and the ho to help her to re-enact the last episode, this time without the police intervention and subsequent high speed car chase scenes.

She knew the ho was an excellent driver, but it was somewhat unnerving going at 120 km/h in that dinky little mini coupe through all those tunnels trying to simultaneously stop the dwarf from mooning at the nuns and navigating the way through the approaching Magic Roundabout at Swindon which was curiously surrounded by police cars manned by Plod look-a-likes. Meanwhile the dwarf was in the back of the car doing a fairly good tango with Bernadette Bernadotte of Bern.

The ho turned to Plod and said: "I think I've told you before, I really have a doctorate in the quantum properties of rare earth elements at micro-Kelvin temperatures. I'm ho-ing in my spare time to finance the research, you have no idea how niggardly they are with funding."

"Do you think I really enjoy the pole dancing? Of course I do, it's a great way to keep fit and be paid for it. And I get away from that stuffy lab and meet some interesting people, have a bit of fun and make some money. What's not to like about it?"

Then she became busy with some tricky driving in the round-about and Plod...

(to be continued...)
7/8

Tubos de origami podem ter uso como antenas e estruturas.




A antiga arte de dobras de papel, origami, pode em breve ser a base de antenas auto-reconfiguráveis, dispositivos microfluídicos cujas características se alteram durante a operação – até dutos de ar condicionado e aquecimento que se ajustam com  a demanda.

Estas aplicações serão o resultado de tubos origami desenvolvido por pesquisadores de três instituições, incluindo Georgia Institute of Technology. Pelas alterações das dobras do papel o mesmo tubo pode ter seis ou mais configurações. No momento as alterações são manuais, no futuro atuadores magnéticos ou elétricos seriam usados em aplicações reais.

Os tubos podem ser achatados para transporte e fabricados em tamanhos desde nanoescala até estruturas arquitetônicas. Pela aplicação da teoria matemática das dobras os pesquisadores podem criar tubos com as características necessárias para engenharia elétrica, engenharia civil, e outros. Os tubos usam o padrão Miura-ori, um dos muitos utilizados em origami.

“Desenvolvemos um novo tipo de tubo origami reconfigurável para muitos perfis diferentes,” diz Glaucio Paulino, professor na School of Civil and Environmental Engineering do Georgia Institute of Technology. “Também desenvolvemos uma teoria matemática que nos ajuda a desenhar os tubos e prever como podem ser reconfigurados ou reprogramados.”

A pesquisa teve apoio da National Science Foundation e publicada em 27 de janeiro 2016 na revista Proceedings of the Royal Society. Com Paulino, a equipe foi composta por Evgueni Filipov, graduado na University of Illinois na Urbana-Champaign e professor Tomohiro Tachi da universidade de Tóquio.

A fabricação inicia criando cortes no papel em um dispositivo semelhante a uma impressora. Um cortador especial é guiado pelo programa de computador para criar cortes parciais no papel grosso, controlando a velocidade e força do cortador. Os cortes facilitam dobrar e colar as partes dos tubos, que podem ser achatados e depois expandidos.

A inovação da equipe foi criar dobras com duas opções. Uma dobra pode criar uma seção saindo do tubo, como uma colina, ou pode criar uma vale no tubo. Estas variações permitem a seleção das várias configurações, cada uma gerando um perfil diferente.

“O perfil de cada seção é diferente, a área do tubo é diferente e as propriedades do tubo são diferentes,” diz Paulino. “A possibilidade de criar perfis diferentes é crítica, especialmente no caso de aplicações multi-físicas tais como origami desdobrável em conjunto com materiais responsivos.”

Entre as aplicações em potencial são tubos reconfiguráveis que podem conduzir energia eletromagnética funcionando como antenas. Dobras diferentes permitiriam o funcionamento em diversas frequências, interessante para aplicações comerciais e militares.

“A antena do seu telefone foi projetada para operar numa frequência especifica,” Paulino explica. “Se desejasse operar numa outra frequência teria que usar outra antena. Tendo a capacidade de reconfigurar teríamos a mesma antena origami funcionando em várias frequencias.”

Outras aplicações seriam desde diminutos tubos microfluídicos conduzindo líquidos, até aplicações em escala de engenharia e arquitetura em dutos e tubulações, e mesmo estruturas de sombra para edifícios durante a estação quente do ano.

Mesmo sendo de papel, os tubos origami podem ser bem resistentes suportando cargas pesadas, sendo facilmente dobráveis quando não em uso. Na prática, os tubos seriam feitos com polímeros flexíveis ou outros materiais.

Estruturas origami são antigas, o que Paulino e seus colaboradores contribuíram é a teoria e compreensão matemática permitindo uma abordagem de engenharia para o desenvolvimento das novas configurações dos tubos.

“Com a teoria matemática completa podemos prever quantos perfis cada tubo permite. Essa teoria é bem potente, temos a matemática, a teoria e os protótipos para demonstrar as ideias. Podemos programar esses tubos poligonais para criar praticamente qualquer formato.”

Futuramente Paulino e seus colaboradores pretendem criar um mecanismo atuador para reerguer os tubos conforme necessidade. O sistema poderia operar por estruturas magnéticas ou eletrônicas.

“Estamos trabalhando para juntar a capacidade de reconfiguração com uma função programável para ativar as dobras remotamente, assim poderíamos alterar as configurações à vontade.”

Em setembro de 2015 a mesma equipe relatou a criação de um tubo origami “zíper”, com estruturas em papel rígidos o bastante para suportar peso e ao mesmo tempo podendo ser achatados para fácil transporte. O método pode se aplicar a qualquer tipo de material plano, como plásticos e metais, transformando estruturas desde mobília e construções até microrrobôs.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Preto Pedante

Veja no Youtube

PRETO PEDANTE

Você me chamou de preto pedante
para desfazer da cor
não sabes que eu tenho orgulho
do que você tem horror
vale mais o meu cartaz
que é tudo que você tem
motivo de ser da cor
nunca desonrou ningém
se você pensa que é branca
mulatinha tola
é o que você é
esta pele amarelada
eu trago na sola do pé

Mas você me chamou de preto pedante
...