sexta-feira, 15 de abril de 2016

Sites freela, chantagens e malandragens.

Então, inscreve-se em alguns sites de intermediação, brasileiros e estrangeiros.

Um dos sites (brasileiro) manda um mail: "Excelente oportunidade para você, aproveite logo!". Vai lá ver, parece bom mesmo. Calcula honorários razoáveis e clica no botão 'ofertar'. Daí abre um quadrinho "Exclusivo para assinantes Premium. Assine já!". Já começa um sentimento ruim, por que não avisaram quando me inscrevi, ou no mail?

Bem, vai lá ver sobre assinaturas. R$20,00 por mês, razoável. Clica em assinar. Abre a tela com as opções de pagamento. Nos detalhes das opções se vê que os R$20,00 se refere a assinatura de 6 meses, por um total de R$120,00. E vai descontar tudo duma vez. Bem que desconfiei e li com atenção, estava meio escondido em outras informações em letras miúdas.

Então, opção de 3 meses, R$40,00 por mês. Não muda nem as moscas.

Por último, 1 mês. Ha! R$80,00! Esqueça.

Não teria problema se tivessem avisado sobre esses pequenos detalhes logo de cara, mas fazem a gente passar por um longo e ardiloso processo até descobrir a arapuca.

Fica a sensação de ser aquela menininha que o 'tiozinho' está acenando um docinho na cara. Estende a mão para pegar e ele tira rapidinho. "Ã-ã-ã-ã, te quero ver nua primeiro".

Ainda por cima, por mais que se pague não oferecem garantia nenhuma de entrar serviços em quantidade razoável e muito menos de efetivamente contratar algum que pague o bastante para compensar o custo. No mercado atual tem muito moleque querendo pagar R$5,00 por artigo de 1000 palavras, e ainda acha caro.

Outro site (brasileiro) até que é razoável, a maior parte dos serviços dá para ofertar sem problema. Mas às vezes aparece um "Só para quem passou no nosso teste de habilidade em isso ou aquilo. Vinte reau". VTNC.

Por aí vai.

Não digo que os sites estrangeiros sejam sem algumas cobranças, mas tendem a ser mais objetivos e diretos. Também dependem menos de assinaturas, intermediam não só os serviços, mas também os pagamentos, tirando uma porcentagem. Isso previne o contratante de passar a perna, e é mais justo. É de interesse deles de maximizar as contratações, os brasileiros não precisam estar nem aí, descontando do cartão da gente dando pouca contrapartida.

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